Projeto de Eletrificação rural
No final de 2023, o Governo angolano começou a materializar o projeto de electrificação rural, que irá beneficiar mais de um milhão de pessoas em 60 comunas das províncias do Bié, Lunda Norte, Lunda Sul, Malanje e Moxico.
FICHA TÉCNICA:
Nome da Obra: Projeto de eletrificação rural
Localização da Obra: províncias do Bié, Lunda Norte, Lunda Sul, Malanje e Moxico.
Descrição do que é e do que se pretende atingir: A electrificação rural é uma medida de política estratégica na inclusão social, que visa proporcionar o desenvolvimento humano, o bem-estar dos angolanos e que é um factor determinante para o desenvolvimento harmonioso do território nacional.
Na vila mineira de Cafunfo, município do Cuango, província da Lunda Norte, foi estabelecida a consignação do primeiro dos 46 parques solares a serem instalados nas 60 comunas. Será um parque fotovoltaico com 72 mil painéis, que terá a capacidade de produzir 41.4 megawatts, mais 111,45 MW armazenados em baterias, para produção noturna.
A primeira fase do projeto vai abranger as províncias de Malanje, Lunda Norte, Lunda Sul e Moxico. A segunda fase, com início previsto para o primeiro semestre de 2024, prevê abranger a província do Bié.
Este projeto de eletrificação rural tem como objetivo a construção de uma rede de produção de electricidade proveniente de fontes 100% renováveis e irá beneficiar mais de um milhão de pessoas em cinco províncias de Angola. Potenciará, em duas décadas, a redução de emissões de dióxido de carbono de cerca de 7,7 milhões de toneladas.
A eletrificação destas comunidades vai ligar 203 mil casas e fornecer energia a atividades económicas e produtivas, garantindo acesso a 250MWp de potência fotovoltaica e 595MWh de armazenamento de baterias. A eletrificação será de alta, média e baixa tensão, com 46 sistemas isolados, 12 sistemas conectados à rede e três subestações e dois sistemas conectados à rede.
Este projeto de eletrificação de zonas rurais, inserido no Plano Angola 2025 do governo local, envolve a construção por parte do Grupo português MCA de 46 mini-redes solares, que atingirá uma capacidade voltaica de 265 megawats.
Custo da obra: 1,2 mil milhões de euros
Empreiteiro: Empreiteiro principal Grupo português MCA
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