1ª Refinaria de ouro
Presentemente Huíla e Cabinda são as províncias que mais produzem ouro no nosso país. Contudo, nem sempre o melhor local para se implantar uma refinaria para purificar metais preciosos se encontra junto às minas. Os melhores lugares situam-se junto aos aeroportos internacionais, mercados financeiros, bancários e bolsistas, onde costuma proliferar oferta de mão-de-obra qualificada; locais com muita segurança e fácil mobilidade de factores; lugares com infraestruturas laboratoriais, logísticas, etc.
A grande mais valia da construção desta refinaria de ouro é que todo o ouro bruto produzido no país poderá ser localmente refinado. Isso irá acrescentar não só valor à matéria-prima, mas também estimular o surgimento de serviços complementares a este empreendimento.
A construção da 1ª refinaria de ouro no Pólo industrial de Viana, vai ser crucial em vários segmentos de importância económica, financeira e industrial. Como consequência assistiremos a uma maior diversificação económica, ao aumento do emprego e a uma maior arrecadação de receitas fiscais em prol do Estado.
FICHA TÉCNICA:
Nome da Obra: Refinaria de ouro
Localização da Obra: Pólo Industrial de Viana (Luanda) numa área de 2.470 m2.
Descrição do que é e do que se pretende atingir: Angola vai contar em breve com uma unidade de refino de ouro bruto, a ser erguida no Pólo Industrial de Viana em Luanda, cujos trabalhos de construção estão com um grau de execução de cerca de 35%, prevendo-se a sua conclusão para o segundo semestre de 2024.
Simultaneamente, estão a ser adquiridos os principais equipamentos no exterior do País, bem como a certificação inicial e capacitação de técnicos nacionais; 23 jovens angolanos estão a formar-se nas mais diversas especialidades na cidade do Porto, em Portugal. Prevê-se a criação de 30 postos de trabalho diretos.
A primeira refinaria de ouro implementada em Angola vai permitir a diversificação económica e agregar valor ao nosso ouro, que deixará de ser exportado em forma de matéria-prima e passará a ser feito como produto elaborado.
Custo da obra: 7 milhões de dólares.
Empreiteiro: empresa angolana GEOANGOL – detida pela ENDIAMA EP.
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